domingo, 3 de junho de 2012

Comunidade São Miguel Arcanjo


Nosso bairro Morada do Vale II foi construído no final dos anos 70 e início dos anos 80. As pessoas vieram para cá de diferentes lugares e trouxeram diversas experiências de fé e de Igreja.
Desde o começo havia um grupo de senhoras (Dona Homera, Dona Tita, Dona Bárbara e Dona Miguelina) que se reunia para rezar e para conversar. As reuniões eram feitas nas casas e nas dependências da Escola Municipal Alberto Pasqualini. Foi a partir destas orações e bate-papos informais que surgiu e se consolidou a ideia de se criar uma comunidade no bairro. O objetivo estava lançado!
No ano de 1985 intensificaram-se as reuniões e os contatos. Dia 04/05/1985 foi formada a 1ª coordenação. Neste mesmo dia foi escolhido o local para a futura igreja na Rua Eurico Lara, próximo à Escola Alberto Pasqualini, local bonito e central.
A escolha do santo padroeiro se deu da seguinte forma: foram apresentados alguns nomes de santos e, dentre eles, foi escolhido São Miguel, pois Dona Tita vinha de uma comunidade onde o padroeiro era São Miguel, Dona Homera era devota do santo e já tinha um filho com este nome, e Dona Miguelina já tem o nome do santo em seu próprio nome. Portanto, definiu-se que o nome da comunidade seria São Miguel.
Já na reunião do dia 09/05/1985 foi apresentado em papel timbrado, com carimbo, o ofício ao prefeito Municipal de Gravataí, solicitando o terreno para a comunidade. Dia 11/05/1985 a diretoria foi apresentada ao Arcebispo de Porto Alegre, Dom Cláudio Colling, pelo pároco local, Pe. Paulo Kunrath.
Em 15/05/1985 começaram as atividades de construção do salão comunitário. Foram programados, pedágios, festas juninas, jantares para casais e muitos galetos e rifas para angariar fundos para a obra.
– Suamos bastante, mas conseguimos nosso salão paroquial, que era a metade do que é hoje!
Dia 25/05/1985 foi realizada a primeira festa jovem, com muito sucesso. Em setembro de 1986, ainda na Escola Alberto Pasqualini, realizou-se pela primeira vez em nossa comunidade uma primeira comunhão.
Mais tarde, em 1992, chegaram os freis. Veio para o nosso convívio o Frei João Osmar d’Ávila para nos orientar. Aprendemos bastante e nossa comunidade, cresceu cada vez mais. Aprendemos a nos organizar como comunidade de fé.

“Gostoso e às vezes cansativo, mas trabalhamos não é para nós e não para aparecer e nem querer ser mais do que ninguém. Trabalhamos por amor a Deus e a nossa comunidade” (Dona Tita).

Hoje, depois de todos esses anos, é bonito ver a nossa igreja. É bonito ver tanta gente que trabalha pela nossa comunidade: as lideranças, os catequistas, o grupo de Jovens, os Coroinhas, as equipes de Liturgia, os Ministros, a Pastoral da Criança e da Saúde, a Pastoral do Batismo, o cantinho da saúde e os freis, que sempre nos acompanharam.
E unidos na fé, no desejo de fazer o bem, como São Miguel que lutou no céu contra Lúcifer, nós lutamos em nossa comunidade para fazer o bem ao próximo.
Ao começar esta pesquisa sobre minha comunidade descobri cada história linda que não caberia em apenas um Elo Comunitário. Hoje eu entro com novos olhos na nossa igreja que foi erguida com muito suor e muita fé.
Obrigado a todos que ajudaram de alguma forma a nossa comunidade e que continuam ajudando para que ela cresça ainda mais.
“Tudo o que um sonho precisa para ser realizado é alguém que acredita que ele possa ser realizado.”
Texto adaptado de artigo do Elo Comunitário, escrito por Malone Rodrigues

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